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Confiança da indústria sobe 1,1% em dezembro, diz FGV

Confiança da indústria sobe 1,1% em dezembro, diz FGV

Jornal  Valor Econômico

26/12/12

 

O Índice de Confiança da Indústria (ICI), medido e divulgado nesta quarta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV), avançou 1,1% entre novembro e dezembro, ao passar de 105,2 para 106,4 pontos. O indicador se manteve acima da média de 60 meses, de 104,9 pontos, pelo terceiro mês consecutivo.

A prévia do índice, divulgada na semana passada, sinalizava aumento maior, de 1,4%. De qualquer forma, o ICI retomou a tendência de alta observada nos meses anteriores, depois do recuo em novembro.

O avanço, segundo a FGV, foi influenciado principalmente pela melhora das perspectivas em relação aos meses seguintes. O Índice de Expectativas (IE) subiu 1,9%, para 106,2 pontos, o maior patamar desde junho de 2011 (106,5). Já o Índice da Situação Atual (ISA), alcançou 106,5 pontos, um avanço de 0,3% em relação a novembro, igualando-se à média histórica recente.

“A evolução da confiança da indústria nos últimos meses revela uma trajetória moderada de crescimento do setor, sinalizando uma possível aceleração ao longo do primeiro semestre de 2013”, avaliou, em nota, a FGV.

O indicador de nível de demanda (especialmente a externa) foi o que mais contribuiu para o aumento do ISA, com alta de 1,0% em relação a novembro, passando para 104,6 pontos. Esse patamar, contudo, ainda é inferior à média histórica recente (106,5). Houve diminuição da frequência de respostas para ambas as opções extremas (fraca e forte): a parcela de empresas que consideram a demanda fraca caiu de 13,5% para 10,1% e a proporção das que a avaliam como forte, de 17,1% para 14,7%.

O indicador de produção prevista foi determinante para o crescimento do IE, já que o indicador de emprego previsto manteve-se estável em patamar inferior à media e o da tendência futura dos negócios acomodou-se após alta nos meses anteriores. A proporção de empresas esperando menor produção diminuiu de 15,5% em novembro para 4,1% em dezembro, enquanto a parcela das que preveem maior produção, passou de 42,4% para 39,4%.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) aumentou ligeiramente, de 84,0% para 84,1%, entre novembro e dezembro.